No fim de semana andei conversando (e em parte viajando na maionese) com o Wakashimazu. Sobre a vida, sobre o blog, sobre a loucura onde a gente se meteu. Eu já cansei você de ler as minhas reflexões sobre o assunto mais de 8 mil vezes, e tal como eu falei na retrospectiva da semana passada, a medida que vai chegando o final do ano, elas têm latejado ainda mais forte na minha cabeça.

Semana passada fechamos outra parceria. Ok, não foi exatamente inédita, mas oficializamos, o que é muito importante. A Furia Music (olha o merchan) foi em 2014 o parceiros que mais nos ajudou a crescer, seja pelo envio de materiais, pela divulgação do que postamos, por estabelecer uma linha de contato que permitiu produzir materiais feito resenhas (todas exclusivas), entrevistas, e outras coisas que fé em Deus, vão tornar o nosso futuro ainda mais bonito.

Essa política de boa vizinhança na internet é fundamental. Um veículo mantém contato com o outro, uma banda mantém contato com um veículo, os dois divulgam os links e ambos crescem. Não é difícil. Tá tudo ali, ao alcance de um botão de share. Falei isso ontem conversando com o Marcelo Beckenkamp, criador do Waterghost. Pode parecer pouco, mas não é. Ajuda muito. O simples ato de espalhar o link de um release, entrevista, resenha, ou seja o que for seu, mas postado em nosso blog, faz toda a diferença.

Mesmo.

Talvez soe infantil (embora eu não ache?), mas enviar o link de banda X para ela mesma, através de três ou quatro canais de comunicação diferentes, e ficar sem um feedback, desanima. Pense no efeito inverso, pense como seria você mandar um texto sobre a sua banda e ficar sem divulgação. Chato, né? O mesmo vale para os veículos que não respondem e-mails. Se você nunca não responde um e-mail, como podemos criar uma linha de contato saudável? Fica difícil. E desanima novamente.

No Hardmetal Brasil somos uma equipe pequena, duas pessoas. Fuleco geralmente não particicipa das burocracias, só do Waka Talk. (esses bonecos) E mesmo a coisa toda se resumindo a mim e ao Wakashimazu, fazemos o máximo para responder quem entra em contato com a gente, e responder em tempo minimamente decente, porque é como diz o ditado: não faça com os outros o que você não quer para você.

*respira fundo*

A nossa proposta é de um novo olhar sobre hard e heavy em todos os sentidos. Que os veículos e bandas vejam que sim, o negócio de fazer música mudou, bem como a maneira de divulgar. Ficou tudo mais dinâmico, mais criativo. Hoje eu posso fazer uma gameplay e falar do seu novo álbum, matando duas (games e música) com uma só (games). Posso praticamente escrever uma poesia e chamar de resenha. Tudo depende do tempo e da criatividade, e aí estão as subcelebridades virtuais pra mostrar que o que eu digo é real.

Nossa forma de fazer jornalismo musical é maluca, nem sempre tão organizada, as vezes é tiete, mal humorada, mas é porque a gente acredita nisso. Muito. Combinamos inspirações de muitos lugares. Canais de games no Youtube, sites, livros, filmes, experiências pessoais, programas de TV.. Vale tudo. #TimMaia Às vezes parece que somos pioneiros nisso (ou loucos, de acreditar nesse formato), mas esse é o Hardmetal Brasil: tiro, projeto e bomba.

Vamos aos links da semana.