Lançado em 2009, Dare to Dream é o penultimo álbum da banda santista Shadowside. O álbum é muito bem aceito e um dos melhores do gênero. Iremos descobrir o que torna o trabalho tudo isso e talvez mais um pouc.
Agora que você já sabe um resumo muito ligeiro e já abriu a abas para conferir os posts da semana Shadowside, é hora de conferirmos mais um Waka Review. Então todos gritemos:
Lets change our name right now, to Nation Hollow Mind!
1 – Nation Hollow Mind: Seguindo minha filosofia de que álbum bom começa dando voadora no ouvinte, Dare to Dream encarna muito bem essa idéia e nos apresenta logo de cara Nation Hollow Mind, quiçá a música mais conhecida da banda e muito fuck yea!
Desde a guitarra matando geral com o riff simple e direto a cozinha segurando tudo muito bem e potência do vocal de Dani Nolden (sim amigo não se engane por favor). Refrão marcante embala bem a música e ainda temos um belo solo com pitadas shred. Nota: 10
2 – In The Night: A bateria faz o chamado e então guitarra surge de forma marcante até fulminar no vocal da Dani. Aqui temos uma levada “mais calma” mas bem metal. Novamente temos um refrão pra grudar na mente. Na hora do solo Rapahel Mattos nos mostra um pouco do que pode fazer misturando virtuosismo com um pouco de wah-wah. Nota: 8
3 – Last Thoughts: Com o inicio interessante, recebemos um pouco de “speed metal” com Dani um pouco acelerada no vocal (veremos ela cantando rápido na próxima música). Vale destacar o trabalho dela de harmonização vocal no refrão, tão bom quanto Cristina Scabbia em Spellbound (porém com uma voz a menos).
A guitarra é levada de forma muito boa na música e o solo nos trás um pouco de licks mais claros focados mais na pegada que na velocidade. Nota: 8,5
4 – Hideaway: Chegamos a primeira balada do álbum ou melhor, Power balad. Você pode conferir um pouco mais sobre a música em si aqui. Indo aos comentários, a idéia de conflito gerou uma música muito boa misturando guitarra direta com toda potência do forte vocal de Nolden. Desfrute da música e viagem no solo, novamente preste atenção na harmonização da Dani. Nota: 9,5
5 – Baby in the Dark: A música começa em um suspense no qual a bateria vem crescendo até que temos licks mais vivos da guitarra. A partir daí temos a música sendo levada no peso. Aliado a isso, mais uma música “rapidinha” e com bom refrão somado novamente a bom solo de guitarra. Nota: 8,5
6 - Ready or Not: Preparado para surpresa? A guitarra já começa bem e logo temos mais uma música levada mais "calma" ou algo que podemos chamar de "jeito Shadowside".Dificil descrever bem o que ouvimos e ouvir é o melhor, mais uma boa música do álbum queridinho da banda queridinha do metal nacional. Nota: 9
7 - Memories: Começando com um pouco mais de ataque, o inicio lembra rapidamente um pouco de Dream Theater as seis cordas mas logo em seguida não temos prog e sim o heavy metal bem levado pela banda. Em Memories temos algumas levadas legais e ligeiras quebras, nada muito drastico. Outra música onde se sobrasai bem o forte vocal de Nolden. E outro bom solo marca presença. Nota: 8
8 - Wings of Freedon: A música começa e se você não notar pensará que Memories ainda está rolando. É a típica música que é bem vinda em rádios, pois é fácil e agradar quem estiver ouvindo sendo fã do gênero ou não. Destaco o refrão com sua pausa ligeira tornando bem chamativo. E pra alegria geral, solo mais rápido terminando em patterns morrendo no bend sempre bem vindo. Nota: 9
9 - Time to say Goodbye: Introdução acústica muito boa que pode parecer que saimos de um álbum de heavy para irmos para as música que embalam florestas elficas em mesas de RPG (oh wait)! É de se notar como cai bem o vocal da Dani mesmo sem o peso da guitarra para contrastar com sua voz imponente. Uma bela balada marcando presença. Nota: 9,5
10 - Life Denied: Após a balada calma, voltamos a pegada pesada. Assim como em todo o álbum, o refrão consegue se destacar bem em meio toda a música, que tem uma levada legal. Boa preparação para finalizarmos o álbum em Dare to Dream. Nota: 7
11 - Dare to Dream: Com um riff legal da guitarra, começa a faixa título. Podemos colocar como mais uma power balada do álbum. A música em sí foi muito bem elaborada, sua levada, melodias e novamente, refrão bom (se é que algum no álbum foi ruim) e mais uma vez o solo marcando presença no estilo "simples e direto". Uma boa música pra fechar um ótimo álbum. Nota: 9
Juntando um bom heavy metal com refrões que ficam na mente e que são bons, eis uns dos elementos para o sucesso e boa ceitação de Dare to Dream. Belo trabalho com todo da banda e se álguem ainda via Dani Nolden como uma Simone Simons relatada num antigo post, com certeza deve ter mudado de idéia após ouvir o álbum.
Nota Final: 8,73





1 Comentários
Mazá, voltei -q
ResponderExcluirSério, falar do Dare to Dream nem é difícil. O ruim é parar, haha. É um cd muito completo: as melodias embalam total nos momentos mais bate cabeça quanto nos mais introspectivos, as composições também são ótimas.. Só continuo achando que mais uma música deveria ter tido clipe, Dare to Dream seria incrível com umas cenas de shows e
*se estapeia e acorda*
Ah, e Time to Say Goodbye é pra manezada que alguma vez imaginou que a Dani não daria conta de cantar mais 'manso'. A primeira vez que eu ouvi essa música me surpreendi muito (positivamente, claro). Confesso que era uma coisa que depois de ouvir Nation Hollow Mind e Memories eu não esperava =P
Esse cd tem segurado meus nervos durante esses dias mega extressantes de final de período na faculdade..
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