Após muito tempo sem, e com o povo pedindo (mentira, só o pessoal da redação queria mesmo), cá está mais reviews da minha pessoa. Hoje iremos viajar, após 3 reviews verde-amarelos, vamos para a Terra do Sol Nascente ouvir o maior fenomeno do heavy metal oriental, e a maior banda do Oriente também, sem sombras de dúvidas

X Japan, conhecido antigamente por X, foi uma das mais conhecidas e populares bandas no Japão dos anos 80 aos 90. O grupo usava o conceito de "Psychedelic Violence - Crime of Visual Shock" (literalmente "Violência Psicodélica - Crime do Choque Visual") e são costumamente referenciados como os fundadores do movimento visual kei no Japão, apesar deles não terem sido a única banda a se vestir de forma colorida e selvagem em sua época. Biografia completa aqui!

We are!!!! X


1 - Prologue (World Anthem): Assim como em Angels Cry, temos uma introdução no álbum e nos levará para algo bom na sequência, então aumente o volume da caixa de som e vamos nessa! Nota: 10

2 - Blue Blood: Ficou chocado com o visal da banda? Então toma porrada na orelha, Blue Blood começa a mil, peso e velocidade ditam o ritmo da música. A base segue um padrão básico do metal porém, tem o toque X, além das quebras X também. Mesmo a todo vapor, tudo tem harmonia, e logo de cara temos a harmonia da dupla hide (sim, com o H minúsculo mesmo) e Pata nas guitarras, além da cozinha liderada por Yoshiki, o gênio da banda. Curta o solo e vamos em frente. Nota: 10

3 - Week End: A paulada segue em Week End, onde já temos mais do estilo do X de compor. Riff chiclete e pequenas variações vão comandando a música, até chegarmos ao refrão que não vai sair da cabeça. O solo é show a parte, com licks rápidos executados com bom feeling, além da tradicional harmonizada da dupla. Toshi faz grande trabalho nos refrões e pré-refrões. Nota: 9

4 - Easy Fightin Rambling: Com a bateria iniciando, temos uma levada já diferenciada das músicas anteriores. A levada fica mais tranquila com a bateria marcando bem o tempo e novamente o refrão dá uma empolgada e as guitarras seguem o embalo. Após solos fuck yea, um pouco de abuso nos pedais e licks mais modestos aqui, mas o resultado como um todo é sempre ótimo. Nota: 8

5 - X: Lembram quando disse que toda banda tem que ter uma música que seja uma voadora na nuca? Então, X é a música do Japan X nesse quesito. Se ele iniciasse o álbum, ficaria pequeno pra concorrência. X é um show a parte, é a música mais fuck yea da banda e digo sem medo, top 5 ou 3 fácil das melhores porradas de heavy metal. Introdução, levada, tudo muito bem feito.

O refrão nem se fala, Toshi sempre leva a platéia ao extremo e ela sempre corresponde. We are? Écs!

O solo da música nem se fala, faz qualquer criança que se acha o foda no expert do Guitar Hero, ver o quão merda ele é por apertar rápido botões duma guitarra de plástico rídicula. hide e Pata fazem um trabalho nota mil na execução do solo, uma aula digna para todos que amam boa música e tocam guitarra! Nota: 11





6 - Endless Rain: E chegamos a primeira balada do álbum e diga-se de passagem, quando o X Japan decide fazer uam balada, ela vira hino da banda. Diria sem medo, que fazem balada pro metal, tão bem quanto o Mr. Big para o hard-rock. Endless Rain é levada por Yoshiki no piano, e magicamente ele toca piano e bateria ao mesmo tempo (sim, você sempre vai esquecer que ele deveria estar em dois lugares ao mesmo tempo quando vê-lo no piano e a bateria rolando de fundo ...).

O refrão da música é épico, e Toshi faz uma interpretação sugoi! O solo nem se fala, tudo foi muito bem feito e até eu já fiz meu tributo (confira aqui!). Começa com hide, depois temos harmonização e as frases do Pata. Nota: 10





7 - Kurenai: Aqui temos uma típica música que somente o X Japan poderia criar no heavy metal. Digo isso porque tem algo nas bandas japonesas, que as bandas ocidentais deveriam copiar: não ter medo de arriscar. O X mistura orquestra, piano e tudo nas músicas e não teme o resultado. As bandas de metal melódico do ocidente, quando fazem isso já calculam tudo, com medo de uma rejeição ...

Kurenai tem a pegada X Japan, velocidade agressiva e guitarra marcante, somada ao comando da cozinha de Yoshiki e a presença do vocal de Toshi. É uma música a ser curtida, não tenho como descrever essa obra. E claro, as guitarras aceleradas e harmonizadas dão as caras na música! Nota: 9,5





8 - X Clamation: Introdução diferente, deixando uma "xclamation" no ar! Nada mais é do que uma passagem, logo em seguida temos o baixo dando as caras para então entrar a banda fazendo sua parte, com Yoshiki variando bem na bateria.  A música faz jus ao nome! Nota: 8

9 - Orgasm: É ... ela começa desse jeito mesmo, um esporro para o ouvinte. Velocidade extrema novamente dita o ritmo da música, além de Toshi a mil nos vocais. As guitarras nem se fala, hide e Pata fazem o bom trabalho como sempre. Nota: 8

10 - Celebration: E para encerrar o lendário álbum do X Japan, temos Celebration. Sua levada empolga com boa introdução. As música é mais contida, deixando a pauleira a mil de lado, tendo tudo bem marcado com as guitarras se destacando na base. O refrão é muito bem executado e as guitarras ficam na mente. Por falar nelas, o solo puxado por hide marca bem as frases, para logo em seguida Pata manter o serviço e termos a alternancia. Nota: 8,5

Blue Blood faz jus a alcunha de lendário álbum do X Japan, com boas músicas agitadas, um hino épico e uma balada fenomenal, Blue Blood é um dos melhores álbum do metal em geral (e sim, considerei a nota da X para o total a seguir)

Nota final: 10