O meu relacionamento de amor e ódio com o rock e metal continua, porém hoje eu notei que felizmente não perdi uma coisa: o gosto pelo pop/rock antigo. Foi graças ao som dos anos 80 que eu me apaixonei pela música como forma de arte, e ter essa sensação de volta é bem reconfortante. Então o Monday Metal vai de Monday Rock com uma das minhas músicas favoritas do rock nacional.

Sim, sim, hoje vamos com o infame rock brasileiro, e uma das melhores músicas dele: "O Poeta Está Vivo", do Barão Vermelho. Meio antiga, de qualidade que nunca enferruja, aconteceu de'u ouvir hoje e calhou bem com a situação da nossa semana, onde fomos ao inferno e voltamos de forma figurada. A letra foi composta em homenagem ao Cazuza, e o Rebobinando Memória fez uma análise bem completa sobre ela. O som é arrastado, melodioso, com uma analogia bem bolada entre Cazuza e Dom Quixote. Resumindo, meu tipo.

'Simbora:


Letra

Baby, compra o jornal vem ver o sol
Ele continua a brilhar, apesar de tanta barbaridade
Baby escuta o galo cantar, a aurora dos nossos tempos
Não é hora de chorar, amanheceu o pensamento
O poeta está vivo, com seus moinhos de vento
A impulsionar a grande roda da história
Mas quem tem coragem de ouvir
Amanheceu o pensamento
Que vai mudar o mundo com seus moinhos de vento
Se você não pode ser forte, seja pelo menos humana
Quando o papa e seu rebanho chegar, não tenha pena
Todo mundo é parecido, quando sente dor
Mas nu e só ao meio dia, só quem está pronto pro amor
O poeta não morreu, foi ao inferno e voltou
Conheceu os jardins do Éden e nos contou
Mas quem tem coragem de ouvir
Amanheceu o pensamento
Que vai mudar o mundo com seus moinhos de vento
Mas quem tem coragem de ouvir
Amanheceu o pensamento
Que vai mudar o mundo com seus moinhos de vento