Em sua curta carreira o AMARANTHE já é conhecido por fundir metal melódico com elementos da música eletrônica, certo? Segurem-se nas cadeiras, pois a banda acaba de confirmar a data de lançamento do seu terceiro álbum de estúdio.


"Massive Addictive" tem a promessa de ser fiel ao título, pelo qual eu me apaixonei logo de cara, pois traduz muito bem a essência do som da banda, que garante que os com coros melódicos, batidas pulsantes e riffs cinéticos permanecem intactos. Entretanto, o álbum mostra um Amaranthe continuando a explorar novas dinâmicas e com ainda mais vontade de se superar, o que é ótimos, pois vimos até onde a banda conseguiu chegar.. Agora queremos ver por onde ela vai continuar.
"As músicas que compões o álbum são tão incrivelmente cativantes que irão grudar no seu cérebro por horas depois que você parou de ouvir, e você irá se ver cantarolando as melodias ou cantando os refrões muito tempo depois de ter ouvido eles. Massive Addictive é memorável e cativante a esse ponto."
As gravações aconteceram no Hansen Studios em Ribe, Dinamarca, com o mago do som Jacob Hansen (Volbeat, Epica) no comando, ajudando a produzir um metal europeu (só eu senti um Q de referência a euro music?) cuidadosamente executado, ostentando riffs cirurgicamente de Olof Morck e os solos de Morten Lowe Sorensen e os ataques do baixo de Johan Andreassen.


Os vocais de Elize Ryd estão emotivos e poderosos como sempre (me deem um amém!), enquanto os vocais melódicos de Jake E são uma manifestação de poder. O novo screamer Henrik Englund Wilhelmsson também está colocando a sua marca no material. 


Com um som que é ao mesmo tempo sólido e viciante, Massive Addictive é um exercício de dinâmica e o álbum que se recusa a tocar usando qualquer regra prescrita de gêneros específicos. Resumindo, hype train!


"Temos vivido e respirado este álbum cada hora e dia do ano passado, e saber que esta música está prestes a atingir os ouvidos de todos é mais do que emocionante", diz o entusiasmado guitarrista Olof. "Após a primeira parte da The Nexus World Tour nós nos sentamos e concordamos que queríamos que o próximo álbum fosse realmente fresco, novo e até mesmo para levantar algumas sobrancelhas, tudo isso enquanto mantendo a nossa assinatura sonora".


E ele continua: "Massive Addictive é em todos os sentidos o enorme salto que queríamos realizar, e o álbum definitivamente contém nossas composições mais sólidas até agora. A imprensa muitas vezes nos pede para 'descrever o álbum com três palavras'; desta vez a resposta é simples - é SÓLIDO, é VICIANTE, e o mais importante, é AMARANTHE!"


(Palmas para o Olof)


Por fim, ficamos com a tracklist do álbum + a arte da capa, com requintes de Asssassin's Creed. "Massive Addictive" chega às prateleiras dia 21 de outubro via Spinefarm Records.


Os dois centavos da redação:

Um dia eu fui extremamente preconceituosa com o Amaranthe e me arrependo. Hoje a banda se tornou meu guilty pleasure favorito, tanto que rendeu a entrevista com a gracíssima Elize Ryd, que torço pra cantar como nunca nesse álbum. Também tenho a maior das curiosidades em descobrir como é o vocal do Henrik, pois Andreas Solveström (seu antecessor) tinha guturais e screams muito bons. Que venha outubro.


1. Dynamite
2. Drop Dead Cynical
3. Trinity
4. Massive Addictive
5. Digital World
6. True
7. Unreal
8. Over and Done
9. Danger Zone
10. Skyline
11. An Ordinary Abnormality
12. Exhale