O aguardado batizado Dia do Metal no Rock in Rio, chegou e, para começar bem, teve abertura das atividades no Palco Sunset com Andre Matos, the legend!

Um show em torno de uma hora, pouco para o que ele merece. Além do tempo, o palco também estava pequeno, e não pelo fato de Dedé estar gordinho e zaz, mas sim por tudo que ele representa e é no cenário do heavy metal não apenas nacional, como também internacional.

O show começou dedicado a carreira solo, destruindo tudo com Liberty e I Will Return. Andre demonstra que o tempo também o atingiu porém, contudo, todavia, soube trabalhar com sua voz e ainda manter uma boa técnica para os seus agudos from hell!

Mesmo em alguns momentos o técnico de som do show dele parecer o Edu Recalcaschi, com microfone ficando mudo, pouco som e música indo antes do previsto com a abertura.

Andre comentou sobre o formato do show condensado, que passaria pela sua carreira solo e mais. Sua empatia com o público estava tão monstruosa que a multidão da tarde pedia pelo Palco Mundo para Matos!

Na sequencia vem a dobradinha Fairy Tale com Lisbon para delírio dos fãs da antiga de Shaman e Angra. Nessas músicas apenas senti falta de Andre indo para os teclados também. Me parecia que ele estava lá para provar que o "mito" é real e viria logo o que tinha a mostrar.

Chegou a hora de lembrar o publico que esse ano comemorasse 20 anos do Angels Cry, e para ironia monstruosa do destino: Andre possui mais membros originais da gravação do CD do que o AngrA atual.

Angels Cry comanda a porrada para comemorar os 20 anos e quando termina a música é chegado o momento para o qual me deu impressão que ele iria se soltar e mostrar que somente ele pode cantar: Carry On.


Andre Matos apenas uma pergunta:


Pra que humilhar seus concorrentes assim tão tapa na cara voadora dupla na nuca com laser? Edu Falaschi deve ter ficado feliz de não tocar no mesmo dia. Fabio Lione deve ter dado graças aos deus de Dungeons & Dragons do AngrA não participar esse ano (Tarja deve ter acendido velas o suficiente para tal).

Depois do momento que tanto esperávamos, vamos ao momento do Viper subir ao palco, na verdade, sair metade da banda e vir outra metade.

Pro Viper me pareceu uma grande realização e isso foi muito legal pra banda porém, mereciam algo maior, e ainda maior com Andre. No set do Viper tivemos Living for the Night, To Live Again, Prelude to Oblivion e fechou com Rebel Maniac.

Quando parecia que o show terminou, as duas bandas foram unificadas, afinal eu não acreditava que as duas baterias no palco seriam apenas pra quebrar o camera man. Andre Matos e banda + Viper, mandam um tributo a Freddie Mercury tocando a versão do Viper para We Will Rock.

E assim o melhor show do domingo se encerrou...