No último sábado o Sweden Rock Festival recebeu o The Sirens, trio formado por Kari Rueslåtten (THE 3RD AND THE MORTAL), Anneke van Giersbergen (ex-THE GATHERING) and Liv Kristine (LEAVES' EYES, THEATRE OF TRAGEDY). Um fã filmou e você pode ver (no fim do post) como foi a apresentação.

Não conhece o projeto? Eu apresento. O The Sirens ganhou vida lá em 2013 quando Anneke convidou Kari para fazer um dueto no álbum "Drive", que foi lançado no mesmo ano, numa forma de prestar homenagem à Kari, que foi uma das suas inspirações para o Mandylion, álbum que é um dos maiores sucessos do The Gathering. A música, entretanto, não entrou na tracklist final, mas as duas mantiveram contato. Em julho do mesmo ano Anneke e Liv se encontraram no festival Masters of Rock, e aí sim, o conceito do projeto foi finalmente fechado.

"Tivemos alguns minutos apenas para conversar entre os nossos shows", Liv recorda, "mas concordamos que realmente devíamos nos uir e sair em turnê. Nós duas tivemos que sorrir, em seguida, pensando que éramos, junto com a Kari, 'originais' dentro da nossa cena. Além disso, todas as três sendo mães e ainda altamente ocupadas na música e na arte. Anneke me disse que ela tinha falado apenas para a Kari, e que tinha sido o 'pontapé incial' para o The Sirens".

E o projeto foi criado em bases muito bacanas, porque a Kari foi o catalisador que uniu as três, sendo que tanto a Liv quanto a Anneke veem a vocalista como inspiração, o que motivou elas a seguir carreira na música e etc. É literalmente um encontro de ídolo e fãs. (!) Por isso apesar de não ser original no formato, sem dúvida a ideia é original pelas pessoas envolvidas, então o HMBR acredita que a Liv pode dormir sossegada sim.

"Acho difícil acreditar que eu uma vez as inspirei", Kari admite, "mas se assim foi, é realmente um grande elogio. É um sentimento fantástico saber que eu [estou] cantando ao vivo com duas vocalistas incríveis!"

A turnê 2014 do The Sirens foi dividida em duas partes: uma com aparições em festivais, e a outra em shows próprios no final do ano passado, em outubro e dezembro. O show apresentou o trio, uma banda, e um setlist com músicas indo do The 3rd And The Mortal, passando pelo The Gathering e Theatre of Tragedy, incluindo músicas das carreiras solo de cada uma das vocalistas. Elas cantaram sozinhas, em duetos, e encerraram a noite juntas no palco, um show que teve cerca de 100 minutos em cada noite. (!)

"A cena female fronted tornou-se tão grande em todo o mundo, que às vezes é difícil acreditar que a nós três estávamos no começo dela", diz Anneke. "Estou muito orgulhosa. Sem querer começar um novo gênero intencionalmente, as nossas bandas tornaram ok soar e parecer uma menina cantora em um palco de heavy metal. Foi tudo muito novo e emocionante. Eu acho que a turnê [foi] ótima para, de certa forma, celebrar os primeiros dias agora que uma terceira onda de bandas está aparecendo na cena."

Existem paralelos bem interessantes que unem as vidas das três. Todas fizeram parte de bandas influentes, passaram para carreiras solo lucrativas e permaneceram na ativa, mantendo um equilíbrio entre música e família digno de elogios, contrariando o famoso metaleiros são irresponsáveis. #pois Não por acaso os fãs vibraram com a união de um trio que tem tanta química e maturidade.

"Fazer música com espíritos parecidos é um sentimento maravilhoso", diz Anneke. "Eu também adoro harmonizar com mais de um cantor no palco, de modo que também é um aspecto legal do show."

E quem agradce? Eu e você, claro.