Antes eu pensava que era um clichê muito do chato, mas agora eu posso confirmar por conhecimento de causa: quando as pessoas dizem que ser o tipo de pessoa que não sabe separar vida pessoal da profissional, ou o que você considera como vida profissional é tóxico, acredite. Não é clichê.

Parece engraçado ou estranho que mesmo depois de 5 anos eu ainda pense e passe por isso? Em parte sim. O detalhe é que nós enxergamos a possibilidade profissional há pouco tempo, pouco mais de 1 ano, eu acho. E depois de construir 3 anos completos de trabalho fora dessa visão.. Cada dia é uma adaptação nova, uma conversa, um teste de ideia para mostrar pra você, leitor, assessor, músico, quem quer que seja, que apesar de termos começado meio sem compromisso, a nossa seriedade sempre foi real. Agora então.. Mais ainda.

Às vezes me frustra ver outros sites muito menos profissionais (brasileiros e gringos) se beneficiando de um sucesso injusto. Ok, o sucesso pode ter sido justo um dia, mas atualmente.. Definitivamente não. Sem contar da técnica lamentável do clickbait, que eu já expliquei aqui uma vez, mas não custa repetir. Nas palavras do blog Propaganda:

Em primeiro lugar, o que é o clickbait?

Trata-se de um método de marketing que tem o intuito de captar a atenção por via de uma frase, um título,  que apresenta parcialmente o conteúdo, mas apela à leitura do mesmo, criando suspense e uma atracção quase subliminar. Está, como se calcula, altamente associado a sites gratuitos (como o TáBonito, PTchan, BuzzFeed, ou mesmo o pioneiro Upworthy)

Este método de marketing confere (ou tenta conferir) uma grande importância, interesse ou relevância ao conteúdo, mas o que é facto é que raramente se dá o caso.

Mais para frente também tem outra boa explicação:

Qual o objectivo do clickbait?

Simples… page views, page clicks, site rank, online ads. Todos estes sites são completamente gratuitos (embora "pejados" de publicidade), raramente têm uma equipa de redacção que ultrapasse as 2 pessoas (e que escreva algo que seja original ou, pelo menos, inédito), pelo que o único objectivo é a geração de receita via publicidade online, com a sua ciência, mas nada de transcendental ou muito elaborado.

E essa explicação apesar de infelizmente verdadeira e exata (porque certos sites brasileiros quase não fazem isso, certo?), é deliciosamente irônica. Motivo?

Sim, eu faço clickbait. Só que eu ao invés de desperdiçar o seu tempo com uma polêmica besta ou uma notícia que vai acrescentar um monte de nada à sua vida, eu tento atrair você para ler, ouvir, ou assistir sobre algo interessante. E surpresa! O Hardmetal Brasil é mantido por duas pessoas, eu e o Wakashimazu. Andar na contramão da lógica virou costume.

Assim foi a nossa semana, correndo entre raivas, ideias e trabalho. Muita informação, o infalível Monday Metal Mito, o novo infalível Cover de Quinta, e um dos listões de vídeos que teve a maior quantidade de acessos desde que eu comecei a fazer esse tipo do post. Clique pra ver ou rever o que você perdeu ou gostou: