Hora de preparar os lenços, porque o Cover dessa semana veio lindo, incrível e emotivo. O que é um problema, porque a original também é tudo isso, então acho que é melhor preparar lenços extras...
Se você não conhece, uma apresentação ligeira: quem entra na roda hoje é o Van Canto, um dos projetos mais criativos do já criativo heavy metal. Fazer metal sem usar guitarras. Sim, você leu certo. O único instrumento real que a banda usa é a bateria, enquanto os vocalistas (6 ao todo) se alternam entre "vocais de verdade" e vocais que simulam instrumentos feito baixo e guitarra.
Assim como eu comentei no Cover de Quinta da Tarja, o Van Canto também tem o hábito de gravar covers em todos os álbuns que lança, e geralmente mais de um. "Master Of The Wind" é de longe um dos mais bonitos e que na época me surpreendeu deveras, porque finalmente fez justiça ao grande talento da vocalista Inga Scharf. A música foi 100% feita para ela brilhar, com o complemento sensacional dos outros vocalistas. Entraria fácil na trilha sonora de qualquer filme by Tolkien!
Mas nenhum Cover de Quinta é Cover, se não tiver primeiro a nerdice..
Sobre a original: "Master of Wind" foi lançada originalmente em 1992 com o álbum The Triumph of Steel, do Manowar. O álbum foi o único a ter a participação do guitarrista David Shankle e do baterista Kenny Earl "Rhino" Edwards, já a arte da capa -que mais Manowar, impossível- foi criada por Ken Kelly.
Os destaque do álbum fica por conta de "Achilles, Agony and Ecstasy in Eight Parts", a mais longa e complexa música lançada pelos americanos, com totais quase 29 minutos de duração. A letra, que fala sobre o poema épico Ilíada (de Homero), dá atenção especial a luta entre Heitor e Aquiles, o que acabou atraindo a atenção de um grupo de estudiosos da Universidade de Bolonha (Itália).
Os destaque do álbum fica por conta de "Achilles, Agony and Ecstasy in Eight Parts", a mais longa e complexa música lançada pelos americanos, com totais quase 29 minutos de duração. A letra, que fala sobre o poema épico Ilíada (de Homero), dá atenção especial a luta entre Heitor e Aquiles, o que acabou atraindo a atenção de um grupo de estudiosos da Universidade de Bolonha (Itália).
Sobre o cover: já a versão do Van Canto foi lançada originalmente em 2011 com o álbum Break The Silence, o quarto da carreira dos alemães. Com um total de 13 faixas, teve 3 covers além de "Master of The Wind" e contou com as participações de Joakim Brodén (Sabaton) e Marcus Siepen (Blind Guardian), além de ter a mais longa música da carreira da banda até então: "A Storm to Come", com 09:13 minutos de duração (e a participação de Helen Vogt, da banda Flowing Tears).
Veredito: se você ainda está no grupo dos que pensam que o heavy metal é traduzido em violência, cultos satânicos e sangue de carneiro, esse Cover de Quinta vai ajudar a fazer você reconsiderar essa opinião que com todo respeito, é bem parcial e obsoleta (pra não dizer velha).
Tanto o Van Canto quanto o Manowar acertaram versões muito bonitas, mas eu gosto muito mais da versão do Van Canto justamente pelo espaço que dedicaram à Inga, que é uma ótima vocalista, mas que às vezes não recebe o espaço justo na hora da divisão dos vocais. Ela faz uma interpretação muito bem conduzida, potente, até emocionante se você se deixar envolver.
O restante da banda também têm um papel fundamental nos back vocais e no coral, acrescentando mais um pouco de carga emocional que tem como cereja do bolo o piano muito bem usado e bonito, uma das raras vezes que o Van Canto usou qualquer instrumento além da bateria.
Obviamente que a versão do Manowar não conta com uma produção super rebuscada, já que isso não é característico do heavy metal clássico, que é mais objetivo e focado acima de tudo no peso. Entretanto, isso não impede Joey DeMaio & cia de mostrarem o lado power ballad da banda com muita classe e qualidade. Parabéns aos envolvidos.
Tanto o Van Canto quanto o Manowar acertaram versões muito bonitas, mas eu gosto muito mais da versão do Van Canto justamente pelo espaço que dedicaram à Inga, que é uma ótima vocalista, mas que às vezes não recebe o espaço justo na hora da divisão dos vocais. Ela faz uma interpretação muito bem conduzida, potente, até emocionante se você se deixar envolver.
O restante da banda também têm um papel fundamental nos back vocais e no coral, acrescentando mais um pouco de carga emocional que tem como cereja do bolo o piano muito bem usado e bonito, uma das raras vezes que o Van Canto usou qualquer instrumento além da bateria.
Obviamente que a versão do Manowar não conta com uma produção super rebuscada, já que isso não é característico do heavy metal clássico, que é mais objetivo e focado acima de tudo no peso. Entretanto, isso não impede Joey DeMaio & cia de mostrarem o lado power ballad da banda com muita classe e qualidade. Parabéns aos envolvidos.
Letra:
In the silence of the dakness when all are fast asleep
I live inside your dreams calling to your spirit
as the sail calls the wind, here the angels sing.
Far behind the sun, across the western sky
reach to the blackness, find a silver line
in avoice I whisper a candle in the night
will carry all our dreams on a single beam of light.
Close your eyes, look into the dreams
winds of changes will winds of fortune bring.
Fly away to a rainbow in the sky
gold is at the end for each of us to find.
There the road begins where another one will end,
here the for winds know who will brake and who will bend
all to be the Master of the wind.
Falling stars now light my way my life has written on the wind
clouds above, clouds below, high ascend between the spirit
When the wind fills the sky and clouds will move aside,
there will be a road to all our dreams and for every day thatstings
two better days it brings, nothing is as bad as it seems.
Close your eyes, look into the dreams
winds of change will winds of fortune bring.
Fly away to a rainbow in the sky
gold is at the end for each of us to find.
There the road begins where another one will end
here the for winds know who will brake and who will bend
all to be the Master of the wind.
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