Caba não mundão que o listão semanal saiu bem variado, indo do doom metal ao rock melódico farofa. Os grandes destaques ficam por conta do retorno de Corey Taylor & cia, novidades made in Brazil, estreias e aquela pitada de novidades que só o seu listão favorito do seu blog favorito traz.
Slipknot
Considerada a música mais pesada entre as liberadas até agora (Devil In I e The Negative One), Custer mostra uma banda mais interessante aos olhos da noob que vos fala. A narração do começo me lembra levemente o Stone Sour, sim, mas a semelhança para por aí: Corey Taylor mantém os vocais característicos do Slipknot, e combinados com a força das guitarras e o ritmo marcante ditado pela bateria, fica difícil até para num não-fã não gostar.
A melodia é forte, mostra um grupo amadurecido e convenhamos, é difícil não se empolgar ao imaginar como a hora do "Cut, cut, cut me up and fuck, fuck, fuck me up!" vai ficar incrível nos shows.
Deep Purple
Mais um vídeo direto do show "Celebratin Jon Lord", tribuito em memória ao falecido pianista, organista e lenda do Deep Purple. Dessa vez a gente vai de Uncommon Man com o seu belo, bonito e animado arranjo.
While Heaven Wept
É super engraçado quando você nunca ouviu a banda, mas olha o nome e pensa que deve ser de vertente X ou Y, pra descobrir que no fim era de vertente Z, risos. Para a minha surpresa, Souls In Permafrost do While Heaven Wept é puxada pro épico/progressivo com uma pitada Rhapsody-esca nos vocais. Se você ainda é ligado nesse tipo de metal, é uma pedida bacana.
Avatarium
O que eu mais gosto no Avatarium são os vocais de Jannie-Ann Smith, sempre bonitos e com um sotaque mega agradável de ouvir. A vibe pseudo folk de All I Want é bem bacana e interessante, pois a banda mantém a atmosfera obscura que o doom metal pede e juntando tudo isso o resultado me agradou muito. Destaque para o instrumental aos 1:57mins.
Sylosis
Há alguns anos eu ando muito interessada nesse tipo de heavy metal: sempre melódico, mas com vocais agressivos, melodias rápidas, e no caso do Sylosis, várias passagens inclinadas pro thrash metal. Mercy é uma música bem agradável, principalmente no refrão.
Korzus
O novo lyric video dos brasileiros do Korzus só traz qualidade. Nenhuma novidade (rimas à parte). Bleeding Pride é um show de bateria com um refrão muito bem cadenciado, e no geral a música flui muito bem mesmo. Olho (ou seria ouvido?) no solo dos 2:30mins.
The Sirens
Entre os meus amigos eu simpaticamente apelidei o projeto de "3 Tenores do Metal", mesmo sem ter absolutamente nada a ver com música clássica, embora tenha a ver com gente boa: Liv Kristine (Leaves' Eyes), Anneke Van Giersbergen e Kari Rueslåtten (ex-The 3rd And The Mortal) uniram forças e assim saiu o projeto.
Sisters of The Earth é um pouco mais rock, enquanto Embracing The Seasons é basicamente carregada pelo piano, mas as duas traduzem musicalmente muito bem o conceito do The Sirens enquanto exploram a voz do trio com competência e delicadeza.
White Arms of Athena
No começo de Heavy Sleep você pensa que o White Arms of Athena vai seguir pelo caminho do metalcore ou do hardcore, quando a banda na verdade combina uma melodia bem progressiva a elementos metalcore, resultando em algo experimental, estranho, mas muito interessante. É a surpresa do listão.
Voices of Destiny
Fiquei sabendo da existência dessa banda por indicação de um amigo. Wolfpack do Voices of Destiny mostra que a banda apesar de fazer um som bem padrão (você vai encontrar semelhanças com 32094823 outras músicas), é simpático, pesado, e por ter tantas semelhanças, não vai fazer você gastar dias tentando se acostumar. Literalmente pá pum.
Palace
Não é mais novidade, mas no listão tem espaço pra todo mundo, até a galera cujo som é mais puxado pro heavy clássico (que eu não ouço muito). O tom das guitarras de Bloodshed of Gods do Palace me lembraram o Metallica (o que fica ainda mais reforçado pelos vocais), mas não, a banda faz o seu próprio som, que tem um refrão embalado em plástico escrito me cante com todos os pulmões porque eu sou épico.
Too Close To Touch
Esse é o guilty pleasure dos lançamentos da semana. O rock alternativo do Too Close To Touch é simpático, prende a atenção, o tom das guitarras é bacana e apesar de ser uma banda, vale a pena ouvir Thee Deep End mesmo que só pela curiosidade.
Cavalera Conspiracy
O preview de Pandemonium, novo álbum do Cavalera Conspiracy é um tapa na orelha de peso e velocidade do começo ao fim. Se você segue o trabalho dos caras, faça o favor de não ignorar esse vídeo porque você vai gostar.
Vega
Nada como terminar o listão com o pique lá em cima. E My Anarchy do Vega é aquele tipo de música estilo It's My Life do Bon Jovi, sabe? Você ouve e se sente invencível, capaz de conquistar o mundo inteiro. Muitos riffs, bateria à base de blast beats empolgantes, teclados sintetizados que fazem lembrar levemente o Muse (o que não me espanta, pois as 2 bandas são britânicas), e pensar que esse é o 2o álbum de estúdio da banda.
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