A segunda-feira ficou mais musical e polêmica graças ao In This Moment. Hoje a banda lançou o vídeo para a música "Sick Like Me", que é parte do álbum Black Widow, primeiro trabalho sob o selo da Atlantic Records que chega as prateleiras em 17 de novembro.
Com a direção de Robert Kley e Maria Brink (vocalista da banda), o vídeo mostra que wow, o grupo está fazendo uso da verba nova com a nova gravadora, levantando novamente um velho debate entre os metalheads com relação ao som e principalmente, com relação a imagem do In This Moment.
Sempre gostei mais dos vídeos que contam uma historinha, você leitor antigo viu o tanto que eu elogiei Victim of Ritual e Paradise (What About Us?), por exemplo. Então não, o vídeo de Sick Like Me não é tão interessante pra mim, mas isso não me deixa descartar ele sem dar uma espiadinha antes. É como eu digo pra um amigo, eu mantenho meus olhos e ouvidos no máximo que posso.
Primeiro, quem sou eu para julgar a imagem do In This Moment? O visual kei é uma das minhas paixões. [risos] Se é algo que não me atrai tanto (como é o caso) eu prefiro tão somente ignorar, não dar tanta importância. Quanto a música não tenho nada a reclamar, ela é matadora e tem um dos refrões mais grudentos desde I Got You do James LaBrie.
Mas indassim, o vídeo de Sick Like Me confirma 3 coisas:
1) Como os metalheads são elitistas chatos, incapazes de entender que o metal é um gênero que tem o seu público, e que cada vertente também tem o seu público. Segmentação, baby;
2) Que apesar de ser uma "mimica de Lady Gaga" (não deixo de dar alguma razão..), o In This Moment mostrou mais preocupação em fazer um bom vídeo do que muitas bandas jamais tiveram. Sim, vou dizer isso pela quinhentésima vez, mas a fórmula banda + garagem + meia iluminação deixou de ser legal há muito tempo, sabia?
3) Eu insisto: com uma verba maior ou menor, dá para fazer um clipe ao menos decente, sem repetir os mesmos efeitos ou reciclar a mesma ideia (sim Patric Ullaeus, tô olhando pra você). Se as nossas tão amadas bandas não fazem isso, é porque ainda continuam presas nessa mentalidade maluca que eu não sei explicar.
Plus, em entrevista a vocalista Maria Brink explicou o conceito do álbum, que é bem interessante:
"'Black Widow' é definitivamente a parte mais sombria de mim. Este álbum é sobre encontrar a fraqueza interior e transformá-la em força. É sobre renascer, se libertando e percebendo o equilíbrio em tudo - a escuridão e a luz."
No mais, solte o play sem medo.
0 Comentários
Deixe seu recado! Mas lembre que spams, ofensas e comentários anônimos não serão aprovados.