A biografia do Viper e muitas das informações do especial é creditada ao Viper Maniacs
Em 1985, os irmãos Pit Passarell (baixo) e
Yves Passarell (guitarra) formaram a banda Viper, junto de Felipe
Machado (guitarra), Cassio Audi (bateria), além do vocalista Andre DEUS
Matos. Todos estavam com cerca de 13, 14 anos de idade.
No mesmo ano, nas proximidades do "Largo do Arouche", indo em direção à "Praça da República", eles encontraram ocasionalmente Celso Barbieri, o então apresentador da “Praça do Rock”,sem piadinhas com prassometros aqui, que ajudou a construir parte da
história do rock brasileiro, sendo um dos mais influentes na década de
1980 no nosso cenário musical. Após reconhecerem Celso, os meninos do
Viper resolveram se apresentar e pedir uma oportunidade para a banda.
Logo depois deste encontro, o Viper tocou dois dias seguidos como banda de abertura da banda Platina, no "Projeto SP Metal", que acontecia todas as segundas e terças-feiras no "Teatro Lira Paulistana". Após estes dois primeiros shows, o Viper ganhou sua data para tocar também por dois dias como banda principal.
Gravaram sua primeira demo tape, chamada “The Killera Sword”, que, em pouco tempo, começou a ser tocada em várias rádios. Com o devido sucesso, o selo “Rock Brigade” sugeriu que eles fizessem um álbum. Em julho de 1987, foi lançado o álbum “Soldiers Of Sunrise”, um dos melhores discos de Heavy Metal brasileiro, com muita influência do Iron Maiden, mostrando uma banda forte, com um vocalista excepcional.
O disco “Soldiers Of Sunrise” foi sucesso de crítica e público, com elogios de revistas especializadas do mundo inteiro, como a “Kerrang”, “Metal Forces” e “Metal Hammer”. O álbum vendeu mais de 10 mil cópias rapidamente no Brasil. Após o sucesso conquistado com o disco, o Viper recebeu um convite para abrir o show do Motörhead no Brasil.
Em 1989, o Viper lançou o cultuado “Theatre Of Fate”, produzido pelo britânico Roy M. Rowland. Sérgio Facci gravou a bateria nas músicas do disco. O álbum foi gravado no Brasil e mixado na Inglaterra, sendo um disco muito mais maduro, com novos experimentos, como a utilização de pianos e orquestra clássica, o que demonstrou uma banda com personalidade.
Após o sucesso do sensacional “Theatre of Fate”, assinaram contrato com a Limb Music Products and Publishing (L.M.P.), responsável por apresentar o Viper ao mundo inteiro. Em 1991, o disco “Theatre Of Fate” foi lançado no Japão (selo JVC), e em 1992, foi lançado na Europa (selo Massacre). Também em 1992, o primeiro disco da banda, “Soldiers Of Sunrise”, foi lançado no Japão. Nesse intervalo de tempo, a banda trocou de baterista duas vezes: Guilherme Martin, que tocou na “Fate on Tour” (turnê do “Theatre Of Fate”) saiu, e, em seu lugar, entrou Renato Graccia. Nessa mesma época, o vocalista Andre Matos deixou o Viper, formando posteriormente a bandaAngra, onde permaneceu até o ano de
2000.
Com a saída de Andre Matos, o baixista Pit Passarell assumiu os vocais do Viper. Em 1992, lançaram o álbum “Evolution” e o mini-álbum “Vipera Sapiens”, gravados no Union Estúdios, em Munique (Alemanha). O álbum “Evolution” fez bastante sucesso e rendeu alguns hits como “Rebel Maniac”, que foi exaustivamente tocado nas rádios do Japão.
A tour dos álbuns “Evolution” e “Vipera Sapiens” se estendeu até 1993, passando por Hungria, Alemanha, Suíça, Áustria e Argentina, e se encerrando no Japão, onde o Viper grava o álbum “Maniacs in Japan” (live), no Clube Cittá, em Tóquio.
De volta ao Brasil e ainda em 1993, o Viper é convidado para abertura de dois shows do Metallica, no Parque Antártica, com cerca de 33 mil pessoas por dia de espetáculo. A turnê promocional também percorre diversos estados do Brasil.
Em 1994, o Viper viaja para Los Angeles (EUA) para a gravação do álbum “Coma Rage”, produzido por Bill Metoyer. Retornando ao Brasil, participam do festival Monsters of Rock, tocando com Suicidal Tendencies, Slayer e Kiss, no Pacaembu, São Paulo. Realizam mais alguns shows pelo país, tocando uma faixa do novo álbum: “Coma Rage”.
“Coma Rage” possuía uma sonoridade diferente, um Hardcore Metal. Essa mudança no estilo fez com que a banda perdesse alguns fãs, embora tenha conquistado um novo público. O Viper ainda lançou dois videoclipes, “Coma Rage” e “I Fought the Law”, que ficaram muito tempo nas paradas da emissora MTV Brasil.
Em 1996, gravaram o álbum “Tem Pra Todo Mundo”, com uma proposta musical totalmente diferente do que eles faziam. Não era nem Heavy Metal nem Hardcore Metal, era um Rock Pop em português. O novo trabalho não agradou muitos fãs, e o Viper fez uma pausa. Apenas em 1999, lançam a coletânea “Everybody Everybody”.
Yves Passarell saiu da banda e passou a ser integrante do Capital Inicial. Depois de algumas apresentações tímidas, o Viper retoma suas atividades. Reformulada, a banda agora conta com Val Santos na guitarra, Guilherme Martin na bateria e Ricardo Bocci, discípulo de Deus, nos vocais, além do guitarrista Felipe Machado e de Pit Passarell, que voltou a apenas tocar baixo. A banda cai na estrada dando total ênfase nos primeiros discos de sua carreira, até que, em 2004, é escalada para abrir o festival Rock the Planet, em São Paulo, ao lado de nomes comoShaman, Kotipelto e
Edguy.
Em seguida, a banda começou uma turnê promovendo o DVD “Living for the Night – 20 anos”, celebrando os 20 anos da banda. Ricardo não participou da gravação do DVD, mas cantou em toda a turnê, que incluiu alguns concertos com a participação especial de Andre Matos e um show no Paraguai.
Em 2006, com Ricardo Bocci, lançaram o álbum “All my Life” no Brasil, pela Gravadora Eldorado. O álbum também foi lançado no Japão, pela gravadora Marquee/Avalon, e na América do Sul, pela Icarus Records. Mais tarde, em 2008, a banda decidiu fazer mais uma pausa.
Em 2012, a banda anuncia a “To Live Again Tour” para comemorar os 25 anos do álbum “Soldiers of Sunrise”, onde tocaram pela primeira vez na íntegra o álbum citado e o “Theatre of Fate”. O primeiro show oficial foi no dia 1º de julho na cidade de São Paulo, com o retorno do vocalista Andre Matos, após 22 anos de sua saída, e a formação clássica de Pit Passarell, Felipe Machado e Guilherme Martin. O guitarrista Hugo Mariutti tocou no lugar de Yves Passarell, devido à agenda deste com o Capital Inicial. Yves participou apenas da apresentação da banda em São Paulo, onde gravaram o DVD comemorativo que deve ser lançado ainda este ano.
Biografias:
Andre Matos
Ricardo Bocci
Pit Passarell
Yves Passarell
Felipe Machado
Hugo Mariutti
Val Santos
No mesmo ano, nas proximidades do "Largo do Arouche", indo em direção à "Praça da República", eles encontraram ocasionalmente Celso Barbieri, o então apresentador da “Praça do Rock”,
Logo depois deste encontro, o Viper tocou dois dias seguidos como banda de abertura da banda Platina, no "Projeto SP Metal", que acontecia todas as segundas e terças-feiras no "Teatro Lira Paulistana". Após estes dois primeiros shows, o Viper ganhou sua data para tocar também por dois dias como banda principal.
Gravaram sua primeira demo tape, chamada “The Killera Sword”, que, em pouco tempo, começou a ser tocada em várias rádios. Com o devido sucesso, o selo “Rock Brigade” sugeriu que eles fizessem um álbum. Em julho de 1987, foi lançado o álbum “Soldiers Of Sunrise”, um dos melhores discos de Heavy Metal brasileiro, com muita influência do Iron Maiden, mostrando uma banda forte, com um vocalista excepcional.
O disco “Soldiers Of Sunrise” foi sucesso de crítica e público, com elogios de revistas especializadas do mundo inteiro, como a “Kerrang”, “Metal Forces” e “Metal Hammer”. O álbum vendeu mais de 10 mil cópias rapidamente no Brasil. Após o sucesso conquistado com o disco, o Viper recebeu um convite para abrir o show do Motörhead no Brasil.
Em 1989, o Viper lançou o cultuado “Theatre Of Fate”, produzido pelo britânico Roy M. Rowland. Sérgio Facci gravou a bateria nas músicas do disco. O álbum foi gravado no Brasil e mixado na Inglaterra, sendo um disco muito mais maduro, com novos experimentos, como a utilização de pianos e orquestra clássica, o que demonstrou uma banda com personalidade.
To Live Again para nuetros hermanos que le gustam heavy metla en sudamerica
Após o sucesso do sensacional “Theatre of Fate”, assinaram contrato com a Limb Music Products and Publishing (L.M.P.), responsável por apresentar o Viper ao mundo inteiro. Em 1991, o disco “Theatre Of Fate” foi lançado no Japão (selo JVC), e em 1992, foi lançado na Europa (selo Massacre). Também em 1992, o primeiro disco da banda, “Soldiers Of Sunrise”, foi lançado no Japão. Nesse intervalo de tempo, a banda trocou de baterista duas vezes: Guilherme Martin, que tocou na “Fate on Tour” (turnê do “Theatre Of Fate”) saiu, e, em seu lugar, entrou Renato Graccia. Nessa mesma época, o vocalista Andre Matos deixou o Viper, formando posteriormente a banda
Com a saída de Andre Matos, o baixista Pit Passarell assumiu os vocais do Viper. Em 1992, lançaram o álbum “Evolution” e o mini-álbum “Vipera Sapiens”, gravados no Union Estúdios, em Munique (Alemanha). O álbum “Evolution” fez bastante sucesso e rendeu alguns hits como “Rebel Maniac”, que foi exaustivamente tocado nas rádios do Japão.
A tour dos álbuns “Evolution” e “Vipera Sapiens” se estendeu até 1993, passando por Hungria, Alemanha, Suíça, Áustria e Argentina, e se encerrando no Japão, onde o Viper grava o álbum “Maniacs in Japan” (live), no Clube Cittá, em Tóquio.
De volta ao Brasil e ainda em 1993, o Viper é convidado para abertura de dois shows do Metallica, no Parque Antártica, com cerca de 33 mil pessoas por dia de espetáculo. A turnê promocional também percorre diversos estados do Brasil.
Em 1994, o Viper viaja para Los Angeles (EUA) para a gravação do álbum “Coma Rage”, produzido por Bill Metoyer. Retornando ao Brasil, participam do festival Monsters of Rock, tocando com Suicidal Tendencies, Slayer e Kiss, no Pacaembu, São Paulo. Realizam mais alguns shows pelo país, tocando uma faixa do novo álbum: “Coma Rage”.
“Coma Rage” possuía uma sonoridade diferente, um Hardcore Metal. Essa mudança no estilo fez com que a banda perdesse alguns fãs, embora tenha conquistado um novo público. O Viper ainda lançou dois videoclipes, “Coma Rage” e “I Fought the Law”, que ficaram muito tempo nas paradas da emissora MTV Brasil.
Em 1996, gravaram o álbum “Tem Pra Todo Mundo”, com uma proposta musical totalmente diferente do que eles faziam. Não era nem Heavy Metal nem Hardcore Metal, era um Rock Pop em português. O novo trabalho não agradou muitos fãs, e o Viper fez uma pausa. Apenas em 1999, lançam a coletânea “Everybody Everybody”.
![]() |
| Formação para a turnê "To Live Again" |
Yves Passarell saiu da banda e passou a ser integrante do Capital Inicial. Depois de algumas apresentações tímidas, o Viper retoma suas atividades. Reformulada, a banda agora conta com Val Santos na guitarra, Guilherme Martin na bateria e Ricardo Bocci, discípulo de Deus, nos vocais, além do guitarrista Felipe Machado e de Pit Passarell, que voltou a apenas tocar baixo. A banda cai na estrada dando total ênfase nos primeiros discos de sua carreira, até que, em 2004, é escalada para abrir o festival Rock the Planet, em São Paulo, ao lado de nomes como
Em seguida, a banda começou uma turnê promovendo o DVD “Living for the Night – 20 anos”, celebrando os 20 anos da banda. Ricardo não participou da gravação do DVD, mas cantou em toda a turnê, que incluiu alguns concertos com a participação especial de Andre Matos e um show no Paraguai.
Em 2006, com Ricardo Bocci, lançaram o álbum “All my Life” no Brasil, pela Gravadora Eldorado. O álbum também foi lançado no Japão, pela gravadora Marquee/Avalon, e na América do Sul, pela Icarus Records. Mais tarde, em 2008, a banda decidiu fazer mais uma pausa.
Em 2012, a banda anuncia a “To Live Again Tour” para comemorar os 25 anos do álbum “Soldiers of Sunrise”, onde tocaram pela primeira vez na íntegra o álbum citado e o “Theatre of Fate”. O primeiro show oficial foi no dia 1º de julho na cidade de São Paulo, com o retorno do vocalista Andre Matos, após 22 anos de sua saída, e a formação clássica de Pit Passarell, Felipe Machado e Guilherme Martin. O guitarrista Hugo Mariutti tocou no lugar de Yves Passarell, devido à agenda deste com o Capital Inicial. Yves participou apenas da apresentação da banda em São Paulo, onde gravaram o DVD comemorativo que deve ser lançado ainda este ano.
Biografias:
Andre Matos
Ricardo Bocci
Pit Passarell
Yves Passarell
Felipe Machado
Hugo Mariutti
Val Santos




0 Comentários
Deixe seu recado! Mas lembre que spams, ofensas e comentários anônimos não serão aprovados.