A semana de correr e pensar.
Há alguns anos "correr" virou rotina na minha vida, de forma que eu me sinto meio que uma Corra Lola do Rio de Janeiro, sabe? Só falo disso: vibe frenética, rotina cheia, stress, pressão emocional, coisas que não me afetavam -tanto- quando mais nova, mas que agora, quase aos 30 (!) muitas vezes acham fácil o caminho de como me deixar irritada, ansiosa e preocupada. É desgastante, Mesmo as pequenas coisas tais como ter o HMBR e poder falar com vocês caem nessa rotina, mas ao mesmo tempo o HMBR é a minha válvula de escape para pensar o mundo através da nerdice e da música
Tem horas que eu fico meio bolada pensando se não errei a mão do tom de alguns textos. Não as colunas, porque essas eu sempre penso muito bem e passo dias escrevendo e editando. São mais as notícias, porque apesar de ter abraçado sem medo o jornalismo literário, eu mesma entendo que existe um equilíbrio entre a informação e o seu toque pessoal. É que as vezes eu não sei ver isso.
Sim, ainda tenho resquícios da repercussão do texto do Phil Anselmo martelando na minha cabeça, pois eles me deixaram pensando sobre muita coisa até hoje, com destaque para como a "treta" virou mais importante do que a informação, a discussão madura. Essa palhaçada tem se refletido em todo lugar, mais forte aqui ou ali tal como no Youtube que anda crescendo horrores, mas que anda numa Terceira Guerra Mundial nojenta. Muito por que: o conteúdo produzido atualmente mais emburrece que acrescenta algo as pessoas.
E eu falo isso como consumidora de conteúdo. Eu passo horas (ou costumava) vendo vídeos e muitas vezes trocando o telejornal por uma gameplay ou clipe, mas o conteúdo tem ficado tão saturado que me irrita: é a panelinha dos jogadores de GTA, dos vlogs ateus comunistas, dos vlogs da conspiração, as cinco trilhões de pessoas que jogam Minecraft, dos Youtubers subcelebridades. Tem o conteúdo que ainda se salva, mas ele é cada vez menor.
Nós reclamávamos da TV produzir burros.. E estamos produzindo duas vezes mais burros com a internet. Bravo.
Quando você lê os comentários de um vídeo, texto, post do Facebook, o padrão é o mesmo: zoeira, gente mendigando algo (likes, inscritos), pessoas discutindo pelas maiores idiotices que só não são mais idiotas do que essas próprias pessoas, piadas feitas por marmanjões que são engraçadas para crianças de cinco anos.. Cenas lamentáveis, diria o Waka. Eu sou bem tolerante, mas tem época que isso isso dificulta a minha criação, afinal para produzir é necessário consumir conteúdo, e se nós produzimos lixo, qual é o nível do parâmetro que eu vou criar com base em.. Lixo?
Isso frustra demais. O que me resta? Seguir aqui, no HMBR, acreditando em vocês, os leitores mais legais que não fazem parte dessa massa e que na verdade, querem um pouco mais da vida.
Ah! Antes de terminar, uns avisos e pedidos de desculpas: semana passada era para termos um review de álbum, o resumo de Agent Carter e outra edição de Atenas, mas o meio de campo embolou todo, Nada grave, só rotina mordendo o meu calcanhar. Com sorte, resolvo tudo isso nessa semana (e quem sabe trago umas outras coisinhas).
Vamos clicar?
Isso frustra demais. O que me resta? Seguir aqui, no HMBR, acreditando em vocês, os leitores mais legais que não fazem parte dessa massa e que na verdade, querem um pouco mais da vida.
Ah! Antes de terminar, uns avisos e pedidos de desculpas: semana passada era para termos um review de álbum, o resumo de Agent Carter e outra edição de Atenas, mas o meio de campo embolou todo, Nada grave, só rotina mordendo o meu calcanhar. Com sorte, resolvo tudo isso nessa semana (e quem sabe trago umas outras coisinhas).
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