O mais aguardado lançamento de jogo de luta para o primeiro semestre, enfim está entre nós. No dia 16/2 Street Fighter V foi lançado para PC e PS4, prometendo inovar para atrair os novatos sem perder a profundidade para manter a competitividade e atividade dos veteranos.
Muitas coisas já sabíamos o que esperar, como para queles que se importam mais para aos gráficos do que de fato, para ao jogo, ele está espetacular como você viu a gente jogando na BGS ano passado, além das fases BETA mostrarem o andamento do jogo.
Mais do que beleza, um jogo precisa ser bom, legal, divertido e te dar vontade de jogar. Um jogo de luta reúne 3 tipos de público: o casual que joga mais pra se divertir sem muito compromisso e ainda jogar com os parças; o que ama jogo de luta e vai se dedicar para ser o melhor entre os amigos e fazer bonito no online; e fechando os competitivos e com os ótimos anos finais de SF4, esse público foi aumentando cada vez e ajudou a crescer os atletas brasileiros.
Jogo bonito, comandos tradicionais de sempre aliado com as novidades do Sistema Variável, o qual reúne V-Skill que é uma habilidade que ajuda no lado defensivo e abertura de chances. V-Reversal para te ajudar a sair da pressão adversária e finalizando, temos os poderosos V-Trigger que dão muitas vantagens para seu personagem, podendo dar mais hits aos seus golpes, maior dano e até novos golpes ou personagem novo para o caso de Necalli.
Falando no elenco, ele conta com 16 world warriors que são: Ryu, Chun-Li, Charlie Nash, M. Bison, Cammy, Birdie, Ken Masters, Necalli, Vega, Rainbow Mika, Rashid, Laura Matsuda, Zangief, Dhalsim, Karin e F.A.N.G. Dos 16 personagens 4 são novatos como bem podemos notar nos nomes de F.A.N.G., Necalli, Rashid e a brasileira que manja dos paranauês polêmicos para aqueles e aquelas que amam um barulho em rede social, Laura Matsuda irmã de Sean do Street Fighter III e praticando do Estilo Matsuda de jiu-jitsu, com aquele 1% de capoeira.
Tudo muito lindo, tudo muito bom, ainda mais com as ótimas prévias que as fases beta proporcionaram. Então o jogo em... completo, seria muito bom certo? Sim e não.
Os problemas do lançamento
Hoje em dia um lançamento para Xbox One e PlayStation 4 custam em torno dos abusivos R$220 reais. Não faz sentindo como tabelam o preço no Brasil, sabendo que o jogo é prensado por aqui e antes que venha o choro do dólar e afins. O processo de venda é bem similar com o seu, isso, seu mesmo, para realizar os backups dos jogos de PS2 que vocês fazia com tanto amor para não perde-los. A diferença é que aqui é legalizado e ainda fazem as capinhas, coisa que nós não nos dedicávamos tanto em fazer.
Trago uma vez o software, pago barato na mídia e as capas nem se fala, somente lucro Brasil explica o absurdo de algo com a maior parte produzida aqui, chega a esse valor enquanto lá fora não houve aumento do jogo, que segue 60 obamas. Saudades de quando a Microsoft mostrou que era possível os jogos chegarem aqui por no máximo 150. Caro, porém, mais justo.
Para PC o jogo gira na casa dos R$99 com possibilidades de encontrarmos ofertas nas principais plataformas digitais: Steam e Nuuvem.
Vencendo a barreira do preço que é nosso EVO Moment 37 praticamente. Agora é hora de começar a jogar e sermos felizes com nosso tradicional Street. A Capcom prometeu que Street V mudaria muitas coisas e de fato mudou, mas mudou tanto que algumas tradições foram perdidas para outras retornarem.
O jogo chega com as opções História, a qual conta o prequel, ou seja, introduz o passado do personagem até o momento do jogo para então conhecermos sua história em Street V. O modo de Sobrevivência retorna para ser uma boa fonte de Fight Money, a moeda virtual dentro do jogo, para aqueles que possam demorar um pouco para encarar o online. O modo Online que dessa vez além de manter o que vimos em Street Fighter IV, agora realizará Ligas para poder dividir os jogadores pelo nível de habilidade e assim, diminuir frustrações e manter acesa a chama do guerreiro em você novato e casual. Além claro do modo treino para evoluirmos e para você começar a aprender como tirar melhor proveito dele.
Sabendo de tudo isso, é hora de partimos para o modo Arcade e saber se de fato é o FANG o vilão do jogo, já que ele até pegou o posto do Sagat como segundo general da Shadaloo. Procurando o modo arcade e PAH! Ele não existe. Sim, senhores. A Capcom avisou que o jogo não sairia para Arcades mas eu não esperava que com isso, o modo arcade morreria junto. Muitos jogadores amam esse modo, além de ser tradição em jogo de luta. Sdds.
Se não temos o arcade, depois de abusar do modo treino vamos partir para o online, lar de todos os guerreiros e agora com a novidade do crossplay, PS4 pode enfrentar PC e vice-versa, a base de jogadores online será mitica. Parece que a Capcom começou a apagar as desvantagens com isso mas espera.
Os primeiros dias foram caóticos para nós brasileiros. Conseguir uma partida online foi tarefa mais difícil que vencer a versão secreta do Bison em Street Fighter Alpha 3 ou Akuma em Super Turbo.
Encontrar uma partida nos primeiros dias foi um caos. Servidor nunca conectava ou quando encontrava alguém, a luta era muito difícil de ser jogada com o lag imperando ou na melhor das hipóteses, ela flui bem mas a vida online, ela é cheia de rage quitters.
Nunca antes na história vi os grupos de SF que participo serem tão movimentados e muitas das coisas publicadas, já haviam sido divulgadas ou era um reclamando da sua maneira que o jogo não conectava.
A Capcom viu e ouviu os problemas dos servidores e no terceiro dia em diante, sendo que no dia dessa gravação, final de semana 20 e 21 de fevereiro, o Twitter oficial dos servidores ainda fala em pequenas coisas que estão sendo arrumadas para o modo online.
O futuro
Infelizmente o jogo chegou tão grandioso quanto prometeu mas também com a sensação de incompleto. No meio do ano vamos receber o modo história cinematográfico. Em março chega a loja virtual do jogo e junto com ela os desafios diários para ganhar mais Fight Money que podem ser utilizados para comprar novas roupas e os futuros personagens de DLC.
Falando neles, em março chega também o primeiro dos 6 lançamento para esse ano. O gigante Alex retorna e seu custo será de 100 mil Fight Money ou 600 Zenny, que é a moeda de jogo adquirida com dinheiro real. As roupas vistas no modo história custarão 40 mil Fight Money enquanto as roupas Premium, custarão 400 zenny. cada 100 zenny equivale a 1 dólar, ou seja, sairá caro para nós.
Conforme o jogo for ficando mais completo, espero que a experiência offline melhore. Quanto ao online, logo logo deve estar tudo redondinho. Lembrando que esse ano a Capcom Pro Tour desse ano contará com eventos online para você ganhar pontos no circuito junto com os eventos premier, que garantem vagas diretas e pontos para os competidores.
Rise up, Street Fighter V está entre nós e com ou sem os problemas, vamos treinar e continuar em busca dos mais fortes e sermos mais fortes do que eles.
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