Well.. Shit. Esse texto foi adiado várias vezes por causa do tempo que as polêmicas me tomaram, daí vieram mais polêmicas e o resultado? O texto ficou encostado por três semanas. A ironia é que ele sai hoje, ainda mais no timing do que no dia em que eu pensei no assunto.
Durante as três semanas que passaram, eu mostrei polêmicas diferentes: a roupa alternativa da Laura em Street Fighter V; a proposta de salário absurda que a atriz Gillian Anderson recebeu para voltar a filmar Arquivo X; e a enésima burrice de Phil Anselmo, sendo esse texto o responsável por me tornar alvo de xingamentos no mínimo.. Bizarros. Apesar de serem de indústrias diferentes, os casos tem um ponto em comum: a profunda onda de mudança que o entretenimento está vivendo.
Enquanto eu falo com vocês, muita coisa está sendo produzida e consumida online e offline. De certo existem também discussões sobre o que é justo ou não num filme, HQ ou game, e uma frase comum dessas guerras mundiais em páginas, sites e canais é o mas antes ninguém reclamava, um argumento que dá para entender, mas que quando você olha com calma, vê que é 50% injusto de dizer. Sei disso pela experiência de viver prestando atenção ao que a maioria não presta.
Redes sociais: as responsáveis do processo
A grande parte da mudança se deve a internet e as redes sociais, que nós da casa dos 20 poucos anos vimos explodir, e a geração atual já está nascendo dentro. Artigos, notícias, tweets, entrevistas, fotos, vídeos... É um tsunami de informação que não se via na década de 90 ou quando se via, era algo liderado pela minoria, centralizando a produção de conteúdo. Entretanto, com o crescimento dessas tecnologias o público ganhou vez e voz, surgiram novos comunicadores que não são mais apenas consumidores, eles viraram produtores.
Eu fiquei pensando muito nisso depois do meu texto sobre o Phil Anselmo. Não me arrependo dele em nada, vale dizer. Na verdade eu estou achando graça, pois o texto acabou sendo postado num dos sites que eu mais critico, e que eu critico nesse texto, risos irônicos. Eu agradeço cada xingamento, por dizerem que o texto foi um desserviço à comunidade, e até por dizerem que eu perdi a credibilidade por ser cristã! É sério. Graças ao feedback de vocês eu estou tendo a chance de medir o nível do público com a qual eu falo e posso falar, e de refletir sobre o peso da loucura que é ser uma comunicadora.
Inclusive me veio uma ideia hoje, mas eu vou pensar nisso com calma e sentindo que vale a pena, conto para vocês outro dia.
A chave do momento é ter muita paciência
Em 2016 nós podemos falar não apenas do tempo dos nossos pais e avós, mas podemos ser protagonistas do presente e a base paras as próximas gerações. Mas.. Cabeças andam expandido, e andam encolhendo, e o reflexo disso se vê forte na TV, nos games, cinema, esportes, etc. São debates infinitos sobre justiça e injustiça, por que certas pessoas só reclamam disso agora, depois de anos.
Inclusive me veio uma ideia hoje, mas eu vou pensar nisso com calma e sentindo que vale a pena, conto para vocês outro dia.
A chave do momento é ter muita paciência
Em 2016 nós podemos falar não apenas do tempo dos nossos pais e avós, mas podemos ser protagonistas do presente e a base paras as próximas gerações. Mas.. Cabeças andam expandido, e andam encolhendo, e o reflexo disso se vê forte na TV, nos games, cinema, esportes, etc. São debates infinitos sobre justiça e injustiça, por que certas pessoas só reclamam disso agora, depois de anos.
O argumento está certo, porém está pela metade. O que essas pessoas não entendem, é: a consciência da sociedade atual não é a mesma de 10, 15 anos atrás. O acesso a informação então, menos ainda. A hipocrisia, idem. Daí o avanço que é benção toma forma de maldição, e me deixa tonta, pois muitas pessoas não sabem usar o poder dessas ferramentas e dão a questões sérias um tom superficial e infantil, de birrinha. O que é um tédio total.
Mas por outro lado eu também entendo.. Porque o tempo de agora é um tempo de transição.
Mas por outro lado eu também entendo.. Porque o tempo de agora é um tempo de transição.
Vai demorar até a gente estabelecer novas regras do que é aceitável e inaceitável para o século 21. Vai demorar para quebrar ideias antigas ruins que ainda são fortes, ou de reconhecer que mesmo as pessoas que lutam por causa X ou Y, às vezes podem passar da conta sim. É que a internet deu poder demais, e deixou as pessoas impacientes. Super superficiais. Ninguém quer entender nada, tudo agora é questão de forçar a opinião garganta abaixo do outro.
Raciocinar virou luxo
Raciocinar virou luxo
Com a correria, as pessoas passaram a acreditar que raciocinar é luxo, e refletir é coisa de quem não tem mais o que fazer da vida. É gente que não sabe falar conversando com gente que não sabe ouvir, daí a comunicação vira um ruído só. Eu, ao menos, tenho a consciência cansada, mas tranquila do que faço aqui no site.
Eu sei que vocês, nossos leitores, não são como a maioria hurr durr troll, até porque os trolls não me aguentam e isso é ótimo, pois eu não escrevo de peito aberto e dou cara à tapa para ser amiga de gente covarde. Se eu uni o publicitária por formação ao jornalista por karma é porque eu quero mais da vida, e eu acredito que vocês também. Então se é esse o caso, eu sei que vocês me entendem.
Eu sei que vocês, nossos leitores, não são como a maioria hurr durr troll, até porque os trolls não me aguentam e isso é ótimo, pois eu não escrevo de peito aberto e dou cara à tapa para ser amiga de gente covarde. Se eu uni o publicitária por formação ao jornalista por karma é porque eu quero mais da vida, e eu acredito que vocês também. Então se é esse o caso, eu sei que vocês me entendem.
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