Vocês sabem que das três trilogias de personagens dos Vingadores, é a do Capitão América a que eu mais gosto. 'O Soldado Invernal' ainda é, para mim, o melhor filme produzido pela Marvel Studios, e os irmãos Joe e Anthony Russo são dois heróis da direção: vieram sem a badalação de outros diretores (*cof cof Joss Whedon cof cof*), estrearam de jeito e assumiram as rédeas do maior evento do Universo Cinemático Marvel: a Guerra Infinita, que daqui alguns anos chega por aí.
Antes, tem o terceiro giro da franquia Capitão América. 'Guerra Civil'. É um filme pelo qual eu espero muito, apesar de certos pesares (aka ausência da sempre injustiçada Maria Hill), pois mesmo na fase verde de conhecer o universo Marvel, o pouco que eu conhecia da Guerra Civil já me fazia ter um carinho (sim, carinho) especial pela trama, afinal, drama é a minha praia. Só preciso (ainda) ler a história fundo. Plus, quero tirar da cabeça o fato de Vingadores 2 ter existido, pois eu fui vítima do clássico que nós, publicitários somos mais acusados: propaganda enganosa.
Vingadores 2 sem dúvida entregou ação, números de bilheteria, mas não me deixou aquela sensação de vim, vi e morri, sabe? Não foi como o novo Star Wars, que conseguiu me surpreender e muito, mas sem eu esperar por nada disso. Já Guerra Civil é um filme que na teoria me anima demais, pois os irmãos Russo vem mostrado um grau de maturidade e inteligência que me chamam a atenção eu insisto, também me assustam, pois geralmente eu tenho os três pés atrás (mesmo só tendo dois) quando o assunto é Marvel Studios. Ironia.
E a barra de expectativa sobe a cada entrevista, afinal eu preciso lê-las por ossos do ofício. A mais recente e interessante foi conduzida pelo ComicBook.com e entre todas as perguntas, o site fez a chave: como os diretores estão fazendo para dar atenção aos novos personagens, mas sem por para escanteio os já estabilizados? Anthony Russo respondeu:
Eu e meu irmão sempre gostamos de histórias de reunião de personagens. Se você olhar o nosso currículo, fizemos isto desde o nosso primeiro filme, Welcome to Collinwood, até nossas séries de TV. Nós amamos grandes elencos. Estamos contando uma história que tem mais de um protagonista, porque gostamos de profundidade nas histórias, algo com várias camadas. Enquanto estávamos trabalhando com os roteiristas, Joe e eu decidimos colocar o ponto de vista de cada personagem, mesmo sendo um filme do Capitão. A decisão final foi partir da perspectiva do Capitão, mas trabalhamos de um jeito que é possível ver o filme a partir da perspectiva de cada herói, como se fosse o filme deles.
Nós sabemos como esses personagens são importantes. Nós os amamos e sabemos que as pessoas tem seus heróis favoritos nesse filme, mesmo que eles apareçam em poucas cenas. Queremos nos certificar que todos saiam satisfeitos e se divirtam muito com a participação de seu herói favorito. Trabalhamos duro para fazer algo especial com os personagens que aparecem pouco no filme.
Essa resposta me deixou encantada, confesso. Eu abracei a escrita como profissão, sei o desafio que é dividir o espaço de uma história entre personagens, e entendo o dilema, pois eu gosto do Capitão, mas ele não é meu personagem favorito. Essa visão pé no chão que eu espero ver os diretores levando pelo restante de suas carreiras, e eu torço com todas as torcidas do Brasil para que elas sejam ótimas, plus, que a dupla sobreviva a maratona de trabalho com a Marvel, pois o estúdio tem suas famas (...), e os fãs sabem ser muito chatos quando querem.
Animados? 'Capitão América: Guerra Civil' estreia nos cinemas brasileiros em 28 de abril de 2016.
Animados? 'Capitão América: Guerra Civil' estreia nos cinemas brasileiros em 28 de abril de 2016.
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