Para muita gente, Stan Lee é um gênio. Para outros, mais exaltados, um deus. Para mim, Stan Lee foi um cara no qual durante muitos anos eu nunca dei 100% de atenção ao trabalho. E sim, falo isso com toda sinceridade do mundo. Não gosto de fingir algo que eu não sou, que nesse caso é ser fã antiga Marvel, porque se você lê o HMBR há mais tempo, sabe que eu não era e de certo ponto, ainda não sou.

Entretanto, não é todo dia que alguém chega aos 93 anos de idade. Menos ainda alguém com o legado do Stan Lee, um marco da indústria dos quadrinhos que deu vida apenas à personagens feito Homem-Aranha, Hulk, Thor, Homem de Ferro, Quarteto Fantástico, e os X-Men. Stan Lee teve um papel fundamental na transformação da crescente Marvel Comics em uma grande organização, e isso não tem como você não respeitar, seja fã ou não.

Outra coisa importante: apesar de quase 1 século de vida, ele não sabe o significado de palavras como parar, aposentar, o que é um exemplo pra gente que é mais novo(a) e fica querendo desistir. (momento nota mental para mim mesma) Stan Lee continua envolvido em projetos, aparecendo em convenções, criando personagens para sua companhia (a POW! Entertaiment) e sendo o fundador e CEO da sua própria convenção (a Comizake Expo).

Isso sem falar dos famosos bicos que ele faz nos filmes da Marvel até hoje, sendo a pessoa que mais apareceu na história dos filmes da Casa das Ideias. Mais de vinte. Indo de Vingadores à X-Men e Homem-Aranha. O meu favorito é o de Capitão América 2, claro.

Stan Lee também tem sua organização beneficente, a Stan Lee Foundation, que trabalha para ampliar o acesso à literatura e promove diversidade, literatura nacional (aka americana), cultura e artes. Um trabalho que é sempre bem-vindo e digno de elogios.

Resumindo, parabéns!