Esqueça quase tudo o que você sabe sobre Anette Olzon. Depois disso se acomode para ouvir um álbum agradável e ao mesmo tempo acolhedor, que é um dos primeiros momentos em muito tempo que a vocalista trabalhou conforme a própria vontade, sem pressões descaradas.
Uma grande hype surgiu em torno da notícia da estreia da carreira solo da vocalista: polêmicas, acusações, confusões, opiniões divididas e não muito foco na música marcaram o processo de gravação. Anette também aumentou o suspense por soltar poucas dicas sobre como seria a sonoridade do disco, deixando a conclusão de que nós só saberíamos a real ao ouvir o registro na íntegra.
"Shine" é um tanto diferente do que ouvimos em sua voz até hoje, porém o fato não surpreende, ao contrário. Era certo que uma vez livre do passado, Antette seguiria o seu próprio caminho musical e acima de tudo, vocal, e logo na estreia ela demonstra que a liberdade ganha surtiu efeito: as 10 músicas são calmas, baseadas em momentos rock não tão pesados, mas que soam perfeitos pra atmosfera geral.
Para atingir a meta, o time de suecos que trabalho o álbum tem vasta experiência na cena pop rock:
- O produtor de Shine foi Stefan Örn, compositor e produtor de "Running Scared", música vencedora do Eurovision em 2011;
- Johan Glösser também participou da produção, enquanto Anette e Johan Kronlund co-produziram;
- A mixagem ficou por conta de Kronlund, Nicklaes Flykt e Ronny Lahti, famoso pelo trabalho com Loreen e Roxette.
E já que mencionei os vocais, falo mais sobre eles. A melhor definição para a performance da vocalista (que muito me agradou) é sentimental, ora frágil, passando com perfeição o conceito de sair das sombras e brilhar. Outro ponto a favor são pequenos detalhes que ajudam você a se envolver com certa facilidade.
Para atingir a meta, o time de suecos que trabalho o álbum tem vasta experiência na cena pop rock:
- O produtor de Shine foi Stefan Örn, compositor e produtor de "Running Scared", música vencedora do Eurovision em 2011;
- Johan Glösser também participou da produção, enquanto Anette e Johan Kronlund co-produziram;
- A mixagem ficou por conta de Kronlund, Nicklaes Flykt e Ronny Lahti, famoso pelo trabalho com Loreen e Roxette.
E já que mencionei os vocais, falo mais sobre eles. A melhor definição para a performance da vocalista (que muito me agradou) é sentimental, ora frágil, passando com perfeição o conceito de sair das sombras e brilhar. Outro ponto a favor são pequenos detalhes que ajudam você a se envolver com certa facilidade.
Destaques
Floating: a música parece saída de um jogo, com detalhes, vocais e back vocais que me fazem pensar um mercado medieval, lotado de pessoas, Anette vestida a caráter enquanto anda e cantarola;
Lies: o segundo single é uma das faixas mais sentimentais, ainda mais se considerarmos o seu tema. Os elementos rock aparecem mais nitidamente, e ajudam o clipe oficial a ter mais sentido;
Hear Me: os elementos rock voltam e ganham mais espaço que antes. Já o bom refrão e o vocal relativamente mais grave de Anette ajuda a tornar a música mais "séria" e reflexiva.
Conclusão
Anette Olzon pode não ter feito o debut mais impactante em termos musicais, mas Shine se trata de um trabalho autêntico, do tipo que você ouve e sente a identidade da vocalista em cada faixa. O disco é também um passo importante para cena heavy metal, que recebe mais uma carreira solo depois de tempos que não valem mais a pena ser lembrados.
Torço pelo sucesso da Anette, pois apesar de Shine ter me deixado com o gosto inicial de ser sutil demais, quanto mais eu ouvi as músicas, mais elas grudaram, e o álbum cresceu no meu conceito rapidamente. Para os metalheads que gostam de equilibrar a balança ouvindo um trabalho menos brutal, mas ainda assim ligado a cena, fica a dica.
Tracklist
0 Comentários
Deixe seu recado! Mas lembre que spams, ofensas e comentários anônimos não serão aprovados.