Estou temporariamente dominando o Post de Quinta pra falar de um assunto que há muito tempo eu projeto escrever sobre, mas que sempre me falta a oportunidade: games. Em especial os antigos, meus favoritos.

Entretanto, antes de juntar suas pedras e partir pra cima de mim, aviso que sim, eu gosto dos jogos atuais. Não de todos, porém uma breve lista eu posso deixar aqui: Assassin's Creed, Brutal Legends, Battlefield, Call of Duty (sim! uma pessoa pode gostar de ambos), Far Cry 3, e por aí afora.

Só que é na velha guarda onde mora o meu verdadeiro amor.

Proud to be old school



Eu defendo o orgulho que tenho em ser old school gamer por uma razão bem pessoal: tenho extrema dificuldade em acompanhar lançamentos. Até mesmo Assassin's Creed (o qual adoro) não tive pique para seguir a partir do III. Títulos antigos por sua vez tem a vantagem do tempo, ou seja, já fizeram sua história, e proporcionam horas, ou até mesmo dias de pesquisa sobre tudo o que os cerca:

Comerciais, resenhas, notícias, capas de revista, matérias, detonados, encartes, fotos de como eram os consoles.. A internet é fantástica em permitir o resgate dessas memórias. Onde uns enxergam o tédio dos pixels e dos sons midi eu vejo uma forma de diariamente manter o meu lado infantil vivo.

Aquele lado que vivia a base do meia lua + soco, alugava cartucho no fom de semana e não tinha a moleza do save state.

(Nota: graças ao deus metal que tenham inventado o save state, entretanto)

Sem contar que a indústria de games vivia um dos seus auges, com clássicas e intermináveis -mesmo hoje- brigas entre Mega Drive e Nintendo, Sonic e Mario, e que muitos dos jogos de hoje não nasceram como os conhecemos. Basta ver como esse Metal Gear evoluiu a partir desse Metal Gear.


Memórias que não morrem


Se você teve na sua casa ou pôs as mãos em qualquer um desses consoles, vai lembrar algumas das situações que vou dizer agora: o narrador de International Super Star Soccer Deluxe, Allejo, o Templo da Água, o tema de Green Hill Zone, F-Zero, Alex Kidd, os cubos lutadores que eram os personagens de Virtua Fighter, os quantos tantos afogamentos que você teve jogando Sonic, e as vezes que matou o Yoshi, a alegria de chegar em Star Road..

A lista é imensa.

Vivemos um momento da vida onde o excesso e a velocidade da informação são evidentes. Cada vez mais mensagens para absorver em cada vez menos tempo, mais e e mais opções de entretenimento, nos levando ao difícil processo de seleção, onde corremos o risco de prestar atenção em algo pouco interessante, ou dropar algo que tenha potencial de verdade.

Outra vantagem dos games antigos é essa: não estamos no centro do furacão. Podemos explorar todos os detalhes com calma, ir do final para o começo ao nosso tempo, o que é ótimo (ao menos pra mim). Isso proporciona uma melhor absorção da informação, torna a viagem ainda mais proveitosa.


E misturando com heavy metal fica melhor ainda



Daí chegamos no coração do post: quando os games antigos encontram o metal. Você que já assistiu nossos videos do Youtube reparou que as aberturas do Papo da Tia Hizaki e do Hardcast Brasil (incluindo na versão apenas áudio) são versões metalizadas de clássicos do universo old school: Guille Theme, que goes with eveyrthing, e a Cassino Night Zone, vinda diretamente de Sonic 2.

Respectivamente ambas as músicas tiveram o uso autorizado pelo guitarrista Charlie Parra del Riego, um cara mega talentoso que agora deve ser bem mais conhecido do que na ocasião em que entrei em contato com ele, principalmente porque agora ele é o guitarrista da banda Kobra and The Lotus. Sua guitarra é que dá vida ao tema de Street Fighter.

Do outro lado a Cassino Night Zone tem assinatura tupiniquin. A guitarra do Bruno GuitarGame que deu vida ao som que escolhi com para embalar o quadro no Youtube, pois sou grande fã de Sonic 2, daquelas que passou um domingo inteiro jogando, mas nunca conseguiu zerar a Wing Troll Fortress.

O Post de Quinta não fica só nas palavras e vai finalmente para a prática. Como estamos nos chegando no Dia das Crianças, vou deixar uma playlist gostosa com versões metalizadas de algumas trilhas de vários games antigos pra vocês ouvirem, favoritarem e espalharem por aí para as outras crianças grandes de cabelos grandes.

Caso você sinta falta de alguma versão, deixa o link dela nos favoritos! Aproveite e diga qual dessas você mais gostou, ou até mesmo se já chegou a gravar alguma delas.