Olá pessoal. Faz tempo que não sai um review meu e para tirar a poeira do Waka Review, hoje vamos relembrar um clássico absurdo entre qualquer gênero musical. Vamos conhecer sobre o álbum que faz até quem nunca ouviu metal ou prog, ouvir e curtir o álbum.

Falar do Dream Theater é complicado pois a banda possui mais de 20 anos de carreira e uma verdadeira legião de fãs fanáticos (pode pleonasmo produção?) e mais complicado ainda, falar de um dos álbuns que considero perfeitos.

Images and Words é o segundo álbum de estúdio da banda, lançado em 1992. Ele marca a entrada do vocalista James LaBrie na banda, após a saída de Charlie Dominici — James LaBrie foi escolhido dentre mais de duzentos candidatos à vaga.

O principal compacto do álbum, "Pull Me Under" teve uma considerável divulgação na mídia, sendo exibido na MTV e tendo se colocado entre os dez mais vendidos na época. A primeira coletênea do Dream Theater, Greatest Hit (...and 21 Other Pretty Cool Songs) — que pode ser traduzida como "O Maior Hit (...e Outras 21 Canções Bem Legais)" — faz referência justamente à "Pull Me Under", o único "hit" que a banda já teve.

So Die Another Day


01 - Pull me Under: Images and Word começa de uma forma até curiosa, começa TENSO! Ou você tem outra palavra para definir o riff da música? Após o riff começamos a entrar no espirito das músicas da banda, aos poucos cada instrumento vai se juntando conforme vai progredindo a música até chegarmos ao canto. Vale destacar também todo o momento do solo, antes, durante e depois!


02 - Another Day: "Petrucci é um robô, não tem felling nenhum. É só velocidade" diz o gafanhoto emo irritado com a vida. Para todos os outros que gostam de falar isso de John Petrucci, Another Day é um dos tapas na cara que ele tem a oferecer. A grande balada da banda é um música muito bonita de se ouvir e uma boa armadilha aos iniciantes que almejam tirar logo alguma música do Dream Theater.


03 - Take the Time: Uma das minhas favoritas do álbum. O inicio da música é muito bom e temos uma boa faixa para os teclados. A música possui todo um clima impar e uma das mais bem elaboradas de se ouvir o lado técnico. Todos têm sua vez de mostrar algo.


04 - Surrounded: Podemos dizer que é a mais simples entre todas do álbum (não vamos contar a "Lullaby do álbum ok?) porém não se engane, toda a técnica continua presente. A faixa é mais "mortal" se compararmos a outra e mantém uma boa impressão ao todo com o álbum. Destaco James Labrie, sua performance para a música ficou muito boa para literalmente leva-la.

05 - Metropolis: Sabe aquele momento que tanto esperamos em um álbum? Respondeu certo que pensou "aquela voadora dupla na nuca" e em Images and Words, Metropolis Pt 1 - The Miracle and The Sleeper, ou Metropolis para os íntimos, é a faixa responsável por isso e quebra a teoria que levanto que esse tipo de música deveria abrir os discos. Como o álbum vai "progredindo", Metropolis como quinta faixa acaba virando um divisor. Podemos ter duas sensações do álbum e é exatamente antes e depois dela tocar.

A música deu origem ao álbum conceitual Metropolis Pt. 2: Scenes from a Memory, lançado em 1999. O "parte 1" do título foi incluído como uma piada, de modo que uma "parte 2" nunca foi planejada. Mas após o lançamento do álbum houve numerosos pedidos dos fãs por uma sequência, e então a banda começou a trabalhar durante as gravações de Falling Into Infinity. O resultado foi uma canção de vinte minutos, mas como a gravadora não permitiu um álbum duplo, eles cortaram a canção. Após o lançamento deste álbum eles decidiram retomar Metropolis Pt2, tornando o que seria de início uma música em um álbum conceitual inteiro.

06 - Under a Glass Moon: Uma das melhores músicas da banda e também umas das mais conhecidas, nem que seja seu solo. O solo de Petrucci é considerado o 98º melhor solo dentre um top 100 realizado pela revista Guitar Player. Diferente das demais a levada da música a deixa com a sensação de ser mais rápida. Além do solo, toda linha de guitarra é para ser ouvida com atenção e ser apreciada.

07 - Wait for Sleep: Uma cantiga de ninar, uma balada interessante, uma música de ligação. Tudo isso é mais um pouco nesse som embalado por teclado e voz.

08 - Learning to Live: Quando a música começar a tocar, muito provavelmente você não se dará conta que uma nova faixa iniciou-se e quando perceber, provavelmente estará no final da música ouvindo o riff de Wait for Sleep. Sim, as músicas se casam fazendo a faixa 7 ser ligação direta para a oitava de maneira sutil, e muitas vezes imperceptível. Você começa a entender melhor ouvindo com o tempo.

Menos de 10 músicas, quase 1 hora de som da melhor qualidade. Assim é formado o Ibagens e Palavras, um dos álbuns que você deve ouvir antes de morrer ou para manter-se como um digno "headbanger". Não há palavras suficientes e nem uma imagem para definir o maravilhoso álbum do DT #awesomeface